O Paulin J. Hountondji se centraliza sobres o estudo
africanos, questionando se realmente existiria unidades entre as disciplinas
africanas, como lingüística, filosofia, historia e política, procurando partir de
perspectivas e ângulos diferentes. O mesmo parti do principio que a historia da
áfrica entende-se normalmente como um discurso histórico proveniente da África
ou produzido pelos africanos, sobretudo quando afirma que a lingüística
africana é entendida como o estudo de línguas africanas e não necessariamente
um estudo por africanos. Entretanto no campo da filosofia o autor menciona que
a filosofia africana não devia ser vista
concebida como uma mundivisão implícita partilhada inconscientemente por todos
africanos e que a filosofia Africana não era senão uma filosofia feita por
africanos , relacionando assim com a etno-filosofia que vai definir como a base
em que as sociedades de pequena escala ou sociedades primitivas , como são
chamadas , vigorava uma total unanimidade , com toda a gente a concordar , por
assim dizer com toda a gente. Para ele a filosofia africana abrangia todo um
conjunto diverso de obras que pouco ou nada têm a ver com a questão concreta da
existência de uma filosofia africana e que não cabia dentro da classificação.
Referência: Capítulo 3, "Conhecimento de África, conhecimento de africanos: duas perspectivas sobre os estudos africanos, do livro "Epistemologias do sul", de Paulin J. Hountondji.
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